segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Entenda o que é o projeto de lei SOPA / PIPA

 
O Senado americano vai votar día 24 de janeiro, um projeto de lei que está sendo conhecido na internet como SOPA e PIPA.
O que você precisa saber é:
  • O SOPA e PIPA são projetos americanos que permitem às gravadoras remover sites com conteúdos que elas julgam possuir direitos sem aviso a partir do bloqueio de DNS, o que impede a visualização do site para qualquer pessoa do mundo.
  • Sites distribuidores de mídia, como YouTube, seriam os responsáveis pelo conteúdo hospedado neles. É como processar a Toyota porque um carro da Toyota bateu no seu, em vez de processar o motorista.
  • Isso é uma forma absurda de censura que vai muito além dos EUA, mesmo porque a internet  é um meio de comunicação global.
  • A desculpa é acabar com a pirataria, mas todos sabem (incluindo gigantes como a Valve) que a melhor forma de resolver o problema é oferecer algo melhor que o pirateado. Não é cortando a internet que a pirataria vai deixar de existir.
  • O ato limaria também o canal onde companhias independentes lançam novas mídias, mantendo o domínio das grandes corporações. Sem YouTube, sem músicas novas. O mesmo para outras mídias como fotografia, quadrinhos, qualquer coisa. Como qualquer site pode ser retirado do ar em qualquer momento, por qualquer motivo e sem julgamento, uma menção ao Super Homem tiraria um site de quadrinhos independente da internet.
  • Isso acaba com a competitividade, criatividade e inovação do mercado de mídia.
  • Sem contar que também podem ser retirados do ar sites com reviews, como o Blog Pop de Cinema, Séries e TV, Música e o Canal de Games. O que seria bem ruim e não fazemos nada de errado.
  • Não pense que isso está muito longe. Acontece desde agora! Quantos vídeos do YouTube de festinhas e trabalhos escolares tiveram o som removido porque a trilha tinha copyright, mesmo não se tratando de nada comercial?
  • Embora os Estados Unidos tenham dito que isso não seria aprovado, o debate foi apenas prorrogado para fevereiro. O risco continua.

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