terça-feira, 27 de março de 2012


Os 10 antigos tratamentos médicos que foram abolidos


O ser humano sempre procurou dominar tudo o que era desconhecido ou sem compreensão, e com a medicina não foi diferente. Inúmeras pesquisas foram feitas com a esperança de curar determinadas doenças ou amenizar os sofrimentos causados pelos flagelos da vida. O que vamos mostrar é uma lista com os dez mais inusitados tratamentos médicos que fizeram parte da historia.
10º - Perna de Pau
Pernas de madeira era a única prótese existente para os amputados na época dos piratas e da guerra civil americana. Um pedaço de madeira era preso ao que tinha restado do antigo membro, restaurando assim parte da mobilidade. Hoje em dia as modernas próteses permitem que o amputado possa até participar de eventos olímpicos.
9º - Cura pela Imobilidade
Criado pelo Dr. Silas Weir Mitchell na segunda metade do século 19, este tratamento controverso que foi prescrito para mulheres especialmente diagnosticadas com histeria.
O tratamento consistia em encarcerar mulheres com possíveis distúrbios histéricos por até dois meses, dando-lhes pouco contato com o mundo exterior. Nas primeiras semanas, as mulheres não podiam exercitar suas mentes através da leitura ou realizar pequenas atividades.
Muitas vezes, segundo o Dr. Mitchell, pelo quinto ou sexto dia a maioria das mulheres tornavam-se "tratável", e não resistiam à monotonia imposta. Esta declaração sugere que muitas mulheres lutaram, provavelmente, contra o tratamento durante os dias iniciais de prisão. Este tipo de tratamento levou a escritora Charlotte Perkins Gilman, escrever seu conto "The Yellow Wallpaper" que descreve a história de uma mulher confinada em um quarto pelo seu esposo médico.
Muitas eram privadas de qualquer tipo de movimento, até os mais banais como mexer os dedos das mãos.
8º - Sanguessugas
Apesar de parecer estranho até os dias atuais, as sanguessugas são utilizadas para fins medicinais, como em algumas cirurgias reconstrutoras a fim de evitar a coagulação, já que elas produzem uma enzima anticoagulante chamada hirudina.
No passado os cirurgiões barbeiros dos tempos medievais contavam com as sanguessugas para eliminar todo o tipo de doença. A idéia que pairava era que elas sugariam o sangue ruim fazendo com que a saúde fosse restabelecida.
Tal prática foi abandonada pela medicina. O que existe hoje são tratamentos específicos para restabelecer a correta circulação sanguínea. Nos tempos remotos, elas eram usadas deliberadamente para os mais bizarros fins.
7º - Água Radioativa
O uso do elemento rádio era considerado um verdadeiro remédio milagroso, principalmente se misturado a água. Muitos diziam que era a centelha da vida que desafiava a morte, a idéia de elemento milagroso era tão aceito que até em pasta de dentes o elemento era inserido.
Este é um completo absurdo. Lembramos também que em um passado não tão distante, o cigarro era considerado saudável e até indicado por vários médicos. Muitas pessoas da época que acreditavam nos poderes medicinais, da água com o elemento radioativo Rádio, morreram por intoxicação ou desenvolvimento tardio de câncer.
6º - Sangria
A sangria deriva de uma antiga tradição grega, onde se acreditava que a drenagem de sangue estabeleceria o equilíbrio ao homem com aflições. Esta pratica foi mantida na Europa Medieval pelos cirurgiões barbeiros.
5º - Cirurgiões-Barbeiros
Estes profissionais da idade média eram simplesmente barbeiros que também atuavam como médico, fazendo pequenas cirurgias em camponeses. Davam o diagnóstico para dezenas de males, indicando a única cura possível: a sangria. Muitas vezes, o derramamento de sangue era tanta que alguns morriam ou tinham seus membros amputados. Eles eram uma alternativa em uma época com poucos médicos e os que existiam cobravam muito caro.
4º - Cocaína
A cocaína era prescrita como um medicamento para uma infinidade de doenças que variavam de depressão a dores de cabeça, isto antes dela se tornar ilegal. O próprio Freud receitava cocaína para os seus pacientes.
3º - Testes com Humanos e Animais
O uso de seres humanos para experimentos pode parecer algo cruel e desumano, mas que às vezes é utilizado como um último recurso. Os testes da vacina contra poliomelite foram feitos, inicialmente com humanos, e com isto poucas cobaias sobreviveram, pois os testes ocorreram sem nenhuma discrepância.
Hoje em dia para se testar qualquer medicamento em seres humanos é necessária uma série de precauções, e inclusive os testes são utilizados em animais, o que também gera muita controvérsia devido à crueldade destes atos feitos em nome da ciência.
Grupos de ativistas em prol do bem estar animal afirmam que existem métodos menos cruéis, como o uso de plantas ou bactérias para os seus experimentos.
2º - Terapia de Choque de Insulina
Esta técnica de tratamento de choque era aplicada normalmente em esquizofrênicos ou pacientes que apresentam sinais de doença mental grave. O método consistia em aumentar gradualmente as doses de insulina até provocar um coma de vários dias, para quando o paciente acordasse, ele estaria mais estabilizado, pois havia uma crença de que do outro lado do coma haveria uma estabilização “oculta”.
1º - Terapia de Conversão
Defendida por conservadores a chamada cura gay, era válida como uma escola de pensamento médico. Este “tratamento” era usado para reverter o “distúrbio” da homossexualidade. Este tratamento levou vários pacientes ao suicídio devido à grande pressão exercida sobre estes indivíduos.
A homossexualidade foi um tema bastante pesquisado por Freud e sua filha Anna, porém nenhum parecer concreto foi identificado. Este tipo de tratamento lembra muito os estudos nazistas praticados contra judeus a fim de medir a “pseudo” falta de inteligência dos mesmos.

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