sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Origens de algumas superstições


Algumas superstições fazem parte do nosso dia-a-dia e nem percebemos. Por isso, elaboramos um top 10 com as origens de toda essa crendice popular para que vocês possam “matar” a curiosidade e saber da onde surgiu tamanha criatividade.

Sexta-feira 13


A superstição tem sua origem em uma lenda protagonizada pela deusa do amor cujo nome é Friga. Quando as tribos nórdicas se converteram ao cristianismo, a personagem foi transformada em uma bruxa e exilada no alto de uma montanha. Para se vingar, Friga passou a se reunir, todas as sextas-feiras, com outras 11 feiticeiras para rogar praga sobre a humanidade. Na Europa, a superstição é reforçada pelo relato bíblico da última ceia, quando haviam 13 pessoas à mesa, na véspera da crucificação de cristo – que aconteceu em uma sexta-feira.

                                         Bater três vezes na madeira


A origem mais provável pode estar no fato de os raios caírem com frequência sobre as árvores. Os povos antigos teriam interpretado este fato como sinal de que as árvores seriam a morada terrestres dos deuses. Assim, toda vez que se sentiam culpados por alguma coisa, batiam no tronco para chamar a divindade e pedir perdão.

                                                 Passar debaixo da escada


Alguns acreditam que a superstição surgiu na Europa Medieval. Quando um castelo era atacado, a ponte era recolhida. Um dos únicos meios de invadir era usar as escadas. A defesa para estes ataques era derramar óleo quente ou passar piche nos muros do castelo. Quem segurava as escadas geralmente recebia um banho mortal. Portanto, segurar uma escada por debaixo passou a significar má sorte.

                                                          Gato preto


No mundo do misticismo os gatos são portadores de poderes mágicos superiores ao do homem. Na Idade Média, as bruxas converteram o gato preto em um elemento para efetuar rituais e feitiços. Este fato representa o conflito que existia entre a igreja, a cruz e as práticas pagãs da bruxaria.

                                                   Quebrar um espelho


É provável que esta crendice obedeça à ideia de que nosso reflexo é a outra versão do original. Portanto, se causarmos defeitos no espelho, causamos a nós mesmos. Assim, quebrar o espelho é fazer o mesmo com a alma. O período de sete anos de azar se deve à crença de que o corpo experimenta uma mudança na constituição fisiológica a cada sete anos.

                                 Abrir o guarda-chuva dentro de casa


A origem deste temor se remonta a época em que os reis orientais e africanos usavam sombrinhas para proteger-se dos raios solares. Devido a sua conexão com o astro rei e também porque sua forma simboliza o disco solar, abrí-lo em um lugar sombreado, fora dos domínios do sol, era considerado sacrilégio.

                                                       Cruzar os dedos


Quando se formula um desejo, conta-se uma mentira ou frente a algum perigo, é costume cruzar os dedos. O gesto que evoca uma cruz afasta as influências maléficas, segundo os supersticiosos. Desde os tempos do cristianismo, colocar o polegar sob os outros dedos ou fazer figa, afastava os fantasmas e maus espíritos.

                                                          Ferradura


Essa superstição nasceu, possívelmente, pela comparação. A ferradura dá ao cavalo firmeza, estabilidade e ritmo no passo. A ferradura na porta chamaria a prosperidade em negócios e pretensões, como também proteção, defesa e conforto. Na França, Inglaterra, Itália e na Península Ibérica, acredita-se firmemente que a ferradura, encontrada por acaso, seja uma oferta do destino favorável.

                                                         Derramar sal


Desde a Grécia antiga, o sal teve um grande poder simbólico: procede da mãe Terra, do mar, as lágrimas e as salivas são salgadas. Além de conservar, condimentar e enriquecer os alimentos.


                                          Colocar flores nas sepulturas


Na atualidade, enfeitam-se as sepulturas com flores como mostra de afeto, mas essa não era a intenção original. A coroa circular, colocada sobre a tumba ou a porta principal do cemitério, encerrava simbolicamente o espírito e impedia-o de voltar.

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