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Aborígenes australianos levam meninos para retirar o prepúcio do pênis sem anestesia, em seguida o garoto precisa se ajoelhar sobre um escudo próximo a uma fogueira. Além disso, ele tem que comer a própria pele crua e sem mastigar. Quando a circuncisão termina de cicatrizar eles sofrem outra “cirurgia”, nessa o órgão genital é cortado na parte inferior, próximo aos testículos. O sangue que escorre deverá cair em uma fogueira, isso significa purificação. Depois disso o homem é obrigado a se abaixar e urinar como uma mulher. |
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Os meninos da tribo algonquinos são isolados do restante da tribo e enjaulados. Eles recebem uma substância chamada wysoccan que é quase cem vezes mais alucinógena que o LSD. O ritual consiste em fazer com os garotos esqueçam as lembranças da infância e então se tornem homens. O wysoccan é tão forte que muitos meninos perdem a memória da família e até da própria identidade, outros perdem até a fala. Quando alguns garotos ainda lembravam coisas da infância eles são levados novamente para o ritual. |
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Os Matis, da floresta amazônica brasileira, realizam testes com os garotos da tribo para saber se estão habilitados a participar das caçadas com os homens. Os meninos recebem veneno direto no olho, segundo a tradição é para melhorar a visão e aguçar os sentidos. Em seguida são espancados e chicoteados e recebem um poderoso veneno de um sapo da região. Acredita-se que o veneno aumenta a força e a resistência que só acontece depois do garoto sofrer muitos enjôos, vômitos e diarreia. |
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Os índios Kalankó praticam um ritual chamado “Serviço de Chão ou Mesa do Ajucá”. A finalidade da prática é curar as enfermidades por meio de consulta direta aos encantados. Um pano quadrado é posto no chão com um pouco de fumo e alho em cada uma das pontas. No começo do rito os indivíduos dão três voltas ao redor do pano fumando o campiô, uma espécie de cachimbo indígena. Acontecem também três rodadas de canto. O doente é encruzado por três vezes, com o campiô, maracá e alho. Depois da segunda ou terceira música o cantador diz receber uma energia encantada que faz com que ele receite remédios do mato, dê conselhos e consultas. |
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O salto dos índios Vanuatu é um ritual para mostrar masculinidade e impressionar as mulheres e os deuses. Os garotos da tribo, com cerca de 7 ou 8 anos, tem que saltar de uma torre de 30 metros de altura com cipós amarrados nos tornozelos, a velocidade chega a 72 quilômetros por hora. O salto é considerado perfeito quando o menino consegue encostar a cabeça bem próxima ao chão. Como os cipós não são elásticos e o comprimento da corda pode ser calculado errado é muito provável acontecer sérios acidentes ou até a morte. |
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Uma tribo no Quênia, chamada Okiek, realiza um ritual de passagem com adolescentes de 14 a 16 anos. Tanto meninos e meninas tem os órgão sexuais circuncidados. Em seguida eles ficam separados de adultos do sexo oposto de quatro a 24 semanas. Quem participa do ritual tem que se pintar com argila branca e carvão, a fim de parecer selvagem e a partir de então receber orientações dos anciãos. Para piorar a situação dos jovens a circuncisão é feita com uma lâmina velha e suja que pode causar infecções. Nas meninas a circuncisão é feita com a remoção do clitóris o que as deixam incapacitadas de sentir prazer sexual. Caso alguma moça se recuse a passar pelo ritual ficará isolada da tribo. |
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O ritual fúnebre dos índios Bororo pode levar até três meses, a demora é necessária para uma total putrefação da carne do defunto. Inicialmente o morto é posto em uma cova rasa no pátio da aldeia. Todo dia o corpo é regado a fim de acelerar a decomposição. Durante esse período são realizados muitos rituais com danças, comidas, bebidas e teatros. Ao completar os três meses o corpo é exumado e levado para um rio, onde os ossos são lavados para remover todo o resto de tecido podre. Os ossos limpos são colocados em cestas e levados para serem pintados. Essa mesma cesta, com os ossos já pintados, é levada ao rio e afundada na parte mais funda, sendo presa a um pau que fica com a ponta para fora do rio. O local é chamado de “morada das almas”. |
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Na Amazônia uma tribo chamada Tukuna realiza um ritual com meninas que começam a menstruar. Durante quatro a 12 semanas elas ficam isoladas em um local construído pela família já com esse propósito. O que se acredita é que a moça está no submundo e correndo perigo por conta de um demônio chamado Noo. No final do ritual outras pessoas utilizam máscaras e se tornam reencarnações do demônio. Para se proteger do mal a moça passa dois dias com o corpo pintado de preto. No terceiro dia a garota é levada por parentes para festividades e dançam até o amanhecer. A menina recebe uma lança com fogo para jogar no suposto demônio. Feito isso, ela está livre para se tornar uma mulher adulta. |
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Uma tribo nigeriana, chama de Iria, um ritual com moças entre 14 e 16 anos que são levadas para lugares onde recebem alimentos pesados até engordar. Durante vários dias elas cantam canções. A tribo Okrika acredita que essas jovens podem ter ligações amorosas com espíritos aquáticos, por isso cantam músicas tradicionais da tribo antes de casar. É no último dia do rito que as meninas passam nas águas, com uma mulher mais experiente, a fim de levá-las para longe dos espíritos que podem pegar as moças novamente. |
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Um ritual da tribo amazonense Satere-Mawe é muito doloroso. Para provar masculinidade os garotos da tribo tem que colocar as mãos dentro de uma luva cheia de formigas-bala. Só para se ter uma ideia da dor, a mordida dessa formiga é 20 vezes mais dolorida que a de uma vespa. Durante 10 doloridos minutos os meninos tem que dançar com as mãos dentro da luva. A dor é tão forte que é possível acontecer convulsões, além disso, a dor pode durar 24 horas. |
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