segunda-feira, 26 de novembro de 2012


Nojeiras dos séculos passados e outras curiosidades


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É impressionante nos dias de hoje quando visitamos o Palácio de Versailles em Paris e observamos que o famoso palácio não tem banheiros. Quem passou por esta experiência ficou sabendo de coisas inacreditáveis. Na Idade Média, não existiam pastas de dentes, muito menos escovas de dentes ou perfumes, desodorantes muito menos e papel higiênico, nem pensar…
Le chambre du roi – O quarto do rei não tinha banheiro.
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Os excrementos humanos eram despejados pelas janelas do palácio…
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Quando paramos para pensar e lembramos que nos filmes aparecem pessoas sendo abanadas, passam desapercebidos os motivos. Num país de clima temperado, a justificativa não era o calor, mas sim o fedor que as pessoas exalavam, pois não tomavam banho, não escovavam os dentes e não usavam papel higiênico e muito menos faziam higiene íntima. Os nobres, eram os únicos que podiam ter súditos que os abanavam, para espalhar o fedor que o corpo e suas bocas exalavam com o mau hálito, além de ser uma forma de espantar os insetos.
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Naquele tempo a maioria casava-se no mês de junho (início do verão, para eles), porque, como tomavam o primeiro banho do ano em maio, em junho o cheiro ainda estava mais ou menos. Entretanto, como já começavam a exalar alguns “odores”, as noivas tinham o costume de carregar buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar. Daí termos em maio o “mês das noivas” e a origem do buquê explicadas.

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Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho.

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Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível perder um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês “don’t throw the baby out with the bath water”, ou seja, literalmente “não jogue fora o bebê junto com a água do banho”, que hoje usamos para os mais apressadinhos…

Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais se aquecerem; cães, gatos e outros animais de pequeno porte como ratos e besouros. Quando chovia, começavam as goteiras e os animais pulavam para o chão. Assim, a nossa expressão “está chovendo canivetes” tem o seu equivalente em inglês em “it’s raining cats and dogs” = está chovendo cães e gatos.
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Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel.

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimentos oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada – lembremo-nos que os hábitos higiênicos da época não eram lá grande coisa…
Isso acontecia frequentemente com os tomates, que, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, como venenosos.

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Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo “no chão” (numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estava morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu a vigília do caixão.

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Os cemitérios eram pequenos, e nem sempre havia espaço para enterrar todos os mortosos caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados ao ossário, e o túmulo era utilizado para outro infeliz.
Às vezes ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada num sino.
Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias.
Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Assim, ele seria “saved by the bell”, ou “salvo pelo gongo”, como usamos hoje.

FONTE: SLIDESHARE

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